domingo, 13 de abril de 2008

Marceneiro poeta

Sento-me à Praça
em um banco sem graça.
Tão logo, percebo:
- que desgraça!
é de madeira sem lei
comido pela traça.
À espera estou da freguesa
que ao banco foi buscar dinheiro.
Que Deus a livre do assalto
e do relâmpago.
Me trazendo os recursos para
o serviço a fazer, com certeza,
exige uma certa riqueza,
a casa, mesmo antiga,
tem aspecto de nobreza
Cristina, a dona, não por menos,
posso dizer com franqueza,
combina com a casa
em sua realeza.

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