segunda-feira, 19 de novembro de 2007

APOIO SURPREENDENTE

Estivemos hoje em Goytacazes junto dos companheiros filiados do Partido dos Trabalhadores e lideranças comunitárias,em um animado e concorrido almoço de confraternização. Para as em torno de duzentas pessoas que lá compareceram, o assunto naturalmente que, além de outros, não poderia deixar de ser a disputa que está acontecendo pela nova direção do PT em Campos.
Achei muito importante esse encontro, tendo em vista que o núcleo de base de Goytacazes sempre foi decisivo não só nas eleições internas dentro da sigla, como também nas eleições municipais. Lá estivemos com as lideranças locais do José Cláudio, da Joseni, da Ana Paula, do Saulo, além do apoio importante do Coordenador do Núcleo de Goytacazes, Izaías Pacheco e do Secretário da Juventude Petista, o Guilherme Pacheco.
As adesões que estão acontecendo à Chapa BOTE ESSA ESTRELA NO PEITO, realmente estão nos surpreendendo. Eu diria que eu perdi o controle, se é que se pode controlar movimentos motivados de reação justa e protesto semelhantes.
Quando nós fomos convidados por parte da atual Executiva do Partido para compor um Chapão, nos colocamos contrários à essa idéia, visto que na nossa consideração, em qualquer organismo de controle social, seja sindicato, associação de moradores ou até e principalmente Partido Político, esse procedimento estaria matando qualquer possibilidade de sobrevivência da democracia interna, que é o mecanismo mais salutar da mútua vigilância, e que impede alguém se sentir absoluto e ficar sujeito a cometer pequenos e grandes equívocos.
Na nossa consideração, um Chapão seria assinar em baixo da estratégia equivocada da Executiva de fazer aliança com o Governo Municipal , apesar de ter passado pela votação do Diretório, que resultou em placar apertado de 19 votos contra 15.
Assim, estaríamos faltando com a coerência, visto que nós estávamos naquele grupo que votou contra a ida do Partido para a Administrãção Municipal. Além disso, estaríamos adiando por mais um longo tempo, a possibilidade do retorno dos Petistas Históricos, afastados por não concordarem com a condução atual do Partido e que foram alijados do processo de discussão.
Quando lançamos uma chapa de oposição, na nossa cabeça, confesso não passou qualquer tipo de vaidade ou revanchismo. O que nós intencionamos naquele momento era estabelecer um ambiente de debate em que diversos assuntos deveriam ser discutidos e, entre eles, uma reavalização da "aliança" feita com o governo municipal, denunciado severamente pelo TCE, acionado pelo Ministério Público e até investigado pela Polícia Federal.
Assim, nem que só tivéssemos os votos (em torno de 50) do Núcleo José Nogueira Manhães, o que nos garantiria em torno de duas vagas no Diretório e mesmo sendo minoria absoluta, gostaríamos de continuar o debate e ser o contraponto nas discussões, que se fazem necessárias.
Todavia, para nossa agradável surpresa, estamos recebendo uma adesão maciça dos idealistas históricos do PT. Luciano D'Angelo, Adilson Sarmet, Roberto Moraes, Adão Farias, Fábio Siqueira e outros membros importantes. Temos a forte convicção de que essa adesão tem muito pouco a ver com a pessoa anônima desse militante, mas sim com a animosidade que a atual maioria da Direção municipal provocou com a sua equivocada e ausente sensibilidade dedemocracia interna no trato petista.
Além deles, a presença do Godofredo Pinto, Prefeito de Niterói, modelo nacional de administração petista é motivo de muita honra, por sabermos que essas adesões transcendem a disputa política interna com o seu olhar voltado na direção do bem comum.
Temos a proposta sadia de um PT com portas abertas, com cursos de formação política, com o retorno da frequência dos militantes ao Partido e, principalmente, trazer de volta a democracia interna, que vão certamente provocar o crescimento do Partido, junto com a sua mililtância e em benefício da sociedade.



quinta-feira, 15 de novembro de 2007

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