sexta-feira, 24 de agosto de 2007

AÍ O PT CHEGOU AO PODER

Finalmente o PT chegou ao Poder, depois de muitos meses de namoro. De um lado uma família, com algumas filhas não muito aquinhoadas com a beleza eleitoral, se insinuando para o moço rico que já está no Palácio da Planicie. Do outro lado, o próprio moço rico, gastoso, que tem o mau hálito da má versação de recursos e do esconder tudo que é público. Para esse matrimônio acontecer, foi necessário buscar aquela terceira bela moça da família, que tem 34 de cintura, melhor dizendo 34 mil votos de poderio eleitoral. Aí a coisa aconteceu. Terminou a ansiedade e as pupilas dilatadas pela possibilidade de assumir um cargo relaxaram, voltando ao tamanho normal. Como ninguém é de ferro, os nossos matutinos estampam hoje charges charmosas, mostrando uma bela donzela, assustada, a pedir para o jovem varão ser paciente nas primeiras.
E o nome do nosso Partido, indo para o brejo, como dizem, o partido da Boquinha. Precisamos mudar isso, precisamos chamar os idealistas de plantão de volta, para dar novos rumos ao nosso destino. Precisamos conversar.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

faro jornalítico

Certa ocasião, quando apresentávamos O Programa ¨HORA DO TRABALHADOR¨, em uma Emissora de Rádio de Campos e entrevistávamos o então candidato à Presidente do Sindicato dos Profissionais e Servidores Públicos Municipais, Lailson Rangel, que postulava o cargo que era ocupado pelo então Presidente Boné, a entrevista descambou-se para algumas críticas mais ácidas ao Prefeito da época.



Para nosso espanto, o gerente da Rádio mandou que o operador de áudio tirasse do ar o Programa. Chamados à sua sala, fomos informados que deveríamos maneirar nas críticas, já que a Prefeitura era um grande anunciante da Emissora.



De volta ao microfone, já que concordamos com as orientações do Gerente, demos a seguinte informação: ¨Senhores ouvintes, estivemos alguns minutos fora do ar porque criticamos um grande anunciante da Rádio...¨Aí não teve outra alternativa, foram obrigados a deixar que terminássemos o Programa, pelo menos naquele dia.



Estou narrando este fato para aqueles que tem o costume de todas as manhães ler os jornais de Campos. Por menor que seja o seu senso observativo,vai perceber que a linha editorial e redacional são muito evidentes e são claramente norteadas, mais pelo interesse financeiro de quem financia sua edição, do que pelo faro investigativo e descritivo dos fatos diários da nossa cidade.



Exemplo disso evidenciou-se nas últimas semanas em Campos. Para onde teria ido o Prefeito da Cidade. Não vai aqui nenhum juizo de valor. Todavia, se um jornal levantou a bola de que o Prefeito estava desaparecido, não seria o papel de todos os outros matutinos se dedicarem à tarefa maior de seus jornalistas em fazer a investigação e clarear os fatos.



Não foi isso que se observou. Os jornais que atualmente recebem um maior volume de recursos da Prefeitura em suas contas de propaganda, nem no assunto tocaram. Pelo contrário, na sua linha redacional, parecia que tudo não passava de uma farsa montada pelo concorrente. O acompanhamento dos fatos dava a entendeder que o Prefeito estava realmente em Campos, ou quem sabe no Rio ou em São Paulo, cuidando de interesses da cidade. É neste momento que o leitor precisa do faro e da responsabilidade investigativa e jornalística de quem faz a cobertura dos fatos. Isso, se a exemplo daquele Programa e daquele Gerente, não estiverem realmente impedidos de exercerem a sua profissão com liberdade.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Fundecam - O que é e para quem?

No último concurso feito pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes, a cidade experimentou um dia totalmente atípico. O trânsito foi totalmente alterado, chegando a influenciar a BR-101, na altura da Estrada do Contorno. E olha que a General Dutra, está fechada. E isso há mais de 6 meses. Quem chegava à cidade só pode saber do que se tratava, quando passava em frente aos locais aonde estavam sendo realizadas as provas para as vagas para o HGG. Estimou-se em torno de 30 mil candidatos. Que bom se todos esses cargos, hoje terceirizados, fossem oficializados através de Concursos. As pessoas teriam mais garantia no emprego e maior independência. Não precisariam beijar as mãos daqueles que os indicaram, nem serem obrigados a neles votar.

Os jornais da cidade, principalmente aquele que parece ser o verdadeiro Diário Oficial do Município, pela propaganda que faz e pela parcialidade que dão às notícias, tem anunciado a chegada de várias Indústrias e, a cada anúncio, centenas de vagas de empregos são criadas.

Mas tem uma coisa que nos deixa curiosos. Nunca se viu nenhum edital de convocação para preenchimento dessas vagas. Nem tão pouco se viu alguma aglomeração em frente àquelas Indústrias. Quem se colocar durante o dia em frente a essas Indústrias, será que vai de defrontar com aquele visivel movimento de entre e sai de pessoas, principalmente no horário da troca de turnos, como ocorre nos grandes centros industriais. Tudo parece muito silencioso, quase virtual.

Um beneficiado dos financiamentos do Fundo, chegou a dizer ¨dinheiro barato assim, não se acha em nenhum lugar do mundo¨. Aí vem outra dúvida. Esse tipo de Fundo tem que ter, no mínimo o retorno financeiro para não quebrar. Quem é que fiscaliza se há ou não inadimplência. Seria a Câmara Municipal? Sabe-se que, com exceção dos vereadores Nelson Nahim, Geraldo Venâncio, Edson Batista e, apesar do cargo de ocupa, Marcos Bacelar, os outros não estão em condições de fazer qualquer tipo de cobrança, uma vez que participal do ¨bloco de apoio¨.

Seria algum Conselho, mas qual e quem é que dele participa. Só se sabe que essa caixa é fechada e não se sabe qual a cor dela.

Esse Fundo, criado por Arnaldo Vianna, quando Prefeito, tem na sua implantação, uma excelente idéia. A sua condução é que parece estar carecendo de um melhor e maior controle por parte da população que dele também é dona.

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