sábado, 24 de outubro de 2009

NARIZ, UMA GRANDE ARMA CONTRA A DROGA


Está virando rotina você olhar um jornal da cidade e ver estampado em suas primeiras páginas, manchetes anunciando a morte de jovens, a maioria deles até menores, vítimas da violência que tem no tráfico e nas drogas a sua maior motivação. Muito se discute sobre a liberação ou não do uso de entorpecentes, como medida paliativa para resolver essa violência.  No entanto, um tema que deveria fazer parte desse debate sério é a questão do seu consumo por pessoas que diretamente não estão envolvidas com o contrabando, aviciamento e comércio, porém através do consumo próprio, mantido pelo seu robusto poder aquisitivo, são uma mola propulsora e importante para o fomento do tráfico de drogas e armas e todos os seus violentos desdobramentos. Nessa hora, a família, a igreja e a sociedade como um todo devem produzir um mutirão para a redução ou a  total abstinência. Sem nariz, não tem consumo, sem consumo não tráfico, sem trafico, não tem violência. Não dá para se esgoelar, em discurso, esticar a veia do pescoço, com as ventas escorrendo.

9 comentários:

xacal disse...

você já falou muita asneira Félix, mas dessa vez, você se superou...

colocar a "culpa" da violência em quem consome drogas é o que preconiza a falida(admitida inclusive por eles)"war on drugs" dos EEUU, imposta a todo o mundo através da ONU...

O reflexo dessa "guerra" ao varejista e o usuário se reflete nos números...um fracasso...

a utilização de substâncias para alterar a consciência da realidade, seja para recreação, tratamento terapêutico ou ritual religioso(sim, o álcool está no vinho da missa), é tão velho quanto a humanidade...

supor uma Humanidade sem drogas, é como supor um mundo sem Humanidade...

comércio e uso de drogas sempre existirão...a questão é: se a proibição aumenta ou diminui a violência...pelo que vejo nos números daqui, e de outros países: a repressão só aumentou a violência, sem tocar no consumo ou nas redes de distribuição...


outro aspecto é considerar que as drogas de escolha de uns sejam mais ou menos "perigosas" que as dos outros...

bom, se o objetivo é prevenir mortes e violência, por que não enjaular todos que bebem álcool...?

lastimável, meu caro, lastimável...

felixmanhaes disse...

Meu caro Xacal, imagino este espaço como um ambiente fraterno, onde as opiniões contrárias, umas mais embasadas que as outras, muitas até por questões científicas e/ou filosóficas possam conviver harmoniosas para, no final, produzir um possível consenso dos contrários. Continuo com a idéia, mesmo que pueril de que quanto menos consumidores, menos vendas, quem sabe até para apurar a qualidade do bagulho, evitando a mistura do trigo, maizena, até merda, além de outros substâncias para aumentar o lucro.É lei de mercado, companheiro, quanto maior a procura, maior tem que ser a oferta.E aí, o percurso do bagulho desde a usina até o nariz, é longo e apesar da ineficiência do combate pelos órgãos repressores nesta longa caminhada, é uma tarefa arriscada e perigosa até chegar à boca. Se sou um a menos na "trilha", não contribuo para a demanda. Quanto ao seu ponto de vista, que respeito, mas não é nem deve ser o único a estar certo, senão não é debate. Por isso, gostaria que respeitasse o meu. Quanto à possível produção de asneiras, é o seu modo de ver a minha opinião, que não é vista da mesma forma por outros que me lêem. Todavia, o espaço continua aberto até para você que não gosta da minha opinião. A intenção é provocar o debate, caso não goste do meu espaço nem da minha opinião não leia.

Anônimo disse...

Ainda não vi um padre ficar bêbado com uma pequeno cálice de vinho, misturado com água. Fazer recreação com uma trilha de cocaina? Isso enquanto tiver dinheiro para bancar a brincadeira. Depois que a grana acabar e como a boca não vende fiado, lá vai o usuário, com a consciência da realidade alterada, e com coragem para entrar na casa de uma família, mantendo-a sob cárcere, até que se consiga tudo que ali foi buscar, dinheiro para bancar o vicio e as vezes incluindo a vida de alguns sequestrados, como terapia, ou estrupar uma menor ou a esposa.
Félix não acho que você falou asneira, sou também favorável a que se faça um mutirão para recuperar viciados ou não deixar que novos sejam viciado. A idéia de que não tem mais jeito, é muito simplória. Sabe-se que o vício é em função de alguns desajustes. Não caia na idéia de fazer recreação com drogas, não. Ela vicia e depois que vicia, é só desgraça.

ruivo disse...

nem sei quem é esse xacal, mas em todos comentarios q vejo em dele em qualquer blog, percebe-se q é mais um daqueles q se acham dono da verdade.

Anônimo disse...

Chacal, fazer recreação com drogas, pô. Procura fazer uma caminhada, andar de bicicleta, jogar uma pelada, frequentar uma academia.... alguma coisa saudavel. Não é fazer "trilha", não E, se não tiver nojo, procura uma bela mulher e vá nomorar, pô, até por que droga brocha a gente, meu irmão. Não às drogas.... Félix você não falou besteira, não.

Anônimo disse...

Ao companheiro xacal não sei que é voce mas,procure se orientar companheiro, voce é uma pessoa esclarecida e podi dar sua ajuda a sociedade sim
fique sabendo que enfelismenti na ancia de querer fazer as coizas certas,nem sempre o certo na sua visa é errado em outras mas voce pensa assim eu me surpreendi desdi ja só lamento por voce pensa assim

xacal disse...

Félix, a sua face pelega eu já conhecia, desde os tempos do Sinttel...agora a covardia de censurar comentários, é nova...

mas pensando bem, as duas são complementares...

pelo nível das respostas dos seus "leitores", fica bem claro a contribuição que você deu ao debate...

fala pr'o idiota aí, e você pode até fingir que a informação é sua, que existem clínicas de recuperação de padres com alcoolismo, justamente pelo excesso de ingestão de vinho durante várias missas, durante anos...

aos outros imbecis, como você, nem merecem mais que eu perca meu tempo...

Anônimo disse...

Félix, não dê ouvido nem vez a opiniões que não tenham estilo para o debate, nem a pessoas que se escondem como anônimos.Deixa ele fazer apologia do bagulho em outras trilhas.

felixmanhaes disse...

Ao comentarista das 15.55, não se trata e tenho a certeza de que o Xacal jamais iria fazer apologia ao consumo de drogas. Ele fez, como muita eficiência, uma análise sobre o consumo das drogas, apesar do combate que ontensivamente acontece. Trata-se de manter uma relativa harmonia no debate. Em momento nenhum ofendi ou depreciei as análises dele. Mas não aceito, até porque não pratico, as ofensas. Seus comentários, enquanto análise séria, serão publicados, os que representar ofensa, serão moderados.

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