quinta-feira, 29 de julho de 2010

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE MOTORISTA


A deputada Cida Diogo recebeu nessa terça-feira, dia 03 de agosto, em seu gabinete em Brasília, um grupo de líderes sindicais para discutir a regulamentação da profissão de motorista. Um Projeto de Lei (PL) que regulariza a ocupação já foi aprovado pela Câmara e agora precisa ser votado no Senado. Os líderes sindicais pediram a colaboração de Cida Diogo para articular junto aos senadores a votação do PL ainda este ano.

O PL nº 99/2007, de autoria do deputado Tarcísio Zimmermann (PT/RS), foi aprovado na Câmara, mas ao ser enviado para o Senado foi apensado a outro PL, de autoria do senador Paulo Paim, que cria o Estatuto do Motorista. “Essa junção atrasou o trâmite da regulamentação da profissão, já que o Estatuto do Motorista ainda tem que passar por várias comissões do Senado”, explicou Cida Diogo.

PL 99/2007 - O PL dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, definido como o profissional habilitado nos termos da legislação em vigor e que trabalhe conduzindo passageiros, cargas, frete e equipamentos automotores. A proposição proíbe ao empregador incumbir o motorista de atribuição distinta da prevista no seu documento de habilitação, como também custear as despesas com a realização dos cursos a ele exigidos pela legislação em vigor e com a contratação de seguro obrigatório destinado à cobertura dos riscos inerentes à sua profissão.
Em complemento, o projeto de lei garante o pagamento de adicional de periculosidade ao motorista em atividade, no valor mínimo de 30% da sua remuneração mensal. Ainda para esse profissional, assegura o direito à aposentadoria especial após vinte e cinco anos de efetivo exercício na respectiva atividade.

DIFICULDADE PARA ADESIVAR VEICULOS


Na manhã de ontem, nas confluencias das ruas do Ouvidor com Saldanha Marinho, parei para observar algumas belas moças no trabalho de adesivar carros. A dificuldade que as mesmas tinham quando faziam a abordagem por ocasião do fechamento do luminoso era desanimadora. Durante uns cinco ou mais sinais vermelhos, elas não haviam sequer conseguido uma autorização.

Então me aproximei e indaguei delas realmente sobre essa dificuldade. A maioria delas foi unânime em dizer que esse ano os motoristas além de não permitir a colocação do adesivo, muitos ainda faziam comentários desairosos sobre o candidato. O máximo que alguns faziam era levar o plástico para colocar em casa, o que não era garantia de que tal fato iria acontecer.

Seria essa reação um termômetro que está aferindo o baixo nível político da nossa Campos dos Goytacazes. Se realmente for essa uma reação natural que perdure por todo o período pre eleitoral, vamos torcer que isso ocorra também nas urnas, dizendo um baita não aos maus políticos que não respeitam o eleitor nem a nossa cidade.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

DOENÇAS NEUROMUSCULARES E DEGENERATIVAS


A deputada Cida Diogo promoveu nesta segunda-feira, dia 26 de julho, uma audiência pública com o Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes. Na pauta esteve a condição dos serviços de saúde estaduais para atendimento de pacientes de doenças neuromusculares degenerativas. Alguns portadores também participaram da audiência.
“Sinto que demos o pontapé inicial para sacudir o estado do Rio e mostrar nossa realidade. Montar um programa de prevenção é muito mais vantajoso e econômico do que promover assistência adequada aos doentes crônicos. Acredito que as coisas vão tomar um caminho excelente”, disse a portadora Maria Clara Migowski, que participou do encontro.
- A audiência foi muito boa: o secretário entendeu que o Rio necessita de um programa que tenha começo, meio e fim. Precisamos de referência médica, hospitalar, técnica e assistência adequadas. As doenças neuromusculares degenerativas dificilmente terão cura. Elas afetam toda parte muscular, principalmente os músculos pulmonares, dificultando a capacidade respiratória dos pacientes, argumentou Cida Diogo.
O secretário Sérgio Cortes determinou a criação de uma câmara técnica coordenada por alguns portadores. A primeira reunião desta câmara será realizada num prazo de 15 dias e terá a participação de representantes do programa de saúde desenvolvido em Belo Horizonte (MG), estado de referência nacional.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

REDE BLOG TERÁ PROGRAMA DE RÁDIO E TELEVISÃO


A mídia alternativa consolidada como está se tornando a Rede Blog nos impele a refletir com um pouco mais de atenção e boa vontade. É uma realidade de fácil constatação, muita gente hoje não sai de casa sem antes dar uma espiada nos principais espaços na rede, os blogs. A diversidade de fontes, muitas delas com o gabarito e sustentação de pessoas que independente de ser profissional ou não, tem o faro e a fonte como se verdadeiros jornalistas fossem. A Rede Blog hoje não só pauta a mídia convencional, como também já é uma ferramenta alternativa da própria mída.

Isso nos leva a refletir por que não também nós, membros da rede também não demandarmos juntos aos órgãos oficiais autorizativos para termos uma concessão, seja de rádio ou tv (canal fechado), ou quem sabe ousemos um canal aberto. Afinal é o estrato político que autoriza e, quando a finalidade é nobre, muito mais se justificaria. Alguém indagaria. E o custo disso? Não sei dinheiro há. Hoje se transfere dinheiro às vezes para nada ou para o bolso, por que não se financiasse um projeto desse a custo baixo, com a garantia da adimplência efetiva.

Isso não quer dizer que os espaços já criados, como "A mercearia campista" do quatro em si Ricardo André, Vitor Menezes, Álvaro e Gustavo Oviedo, e outros comandados pelo Claudio Andrade, Sergio Diniz... não tenham o seu sentido e eficiência... No entanto, teríamos um espaço universalizado, mão de obra qualificada e voluntária, onde uma banca de editores, com ouvidos para ouvir toda a comunidade blogueira e vacinada contra o canto das "$ereia$, pautaria os temas diários, lógicamente com a imparcialidade e sem os apadrinhamentos muito comuns em alguns espaços outros, que gessam toda e qualquer possibilidade da formação de uma opinião pública sadia, com a tradução honesta nos fatos e das pessoas, produzindo dois retratos diferentes do mesmo episódio legendado de acordo com o verbo das verbas.

Aqui está a sugestão. Quem sabe não seja uma alternativa o movimento que hoje está sendo gestado na AIC, para que se chegue com maior rapidez e credibilidade junto à sociedade e, nesse contato, com as vísceras dos propósitos à mostra, não se pince um nome para empunhar uma nova bandeira séria para Campos.

Alguém pode achar que a idéia não é boa, não é viável ou até me mande fazer uso dela, mas está feita a sugestão.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A REUNIAO NA AIC


Estivemos ontem na reunião da AIC. A intenção era estar lá só para ouvir. No entanto, citados, resolvemos meter o nosso bedelho. O tempo da intervenção em 3 miguados minutos, cronometrados com o devido rigor pela parlamentar presente, pouco deu para se mostrar o pensamento das pessoas presentes. Alguns efusivamente aplaudidos por que acreditavam piamente na eficiência do movimento, outros tiveram com resposta, como no meu caso, a um sonoro silêncio, porque as palavras não foram aquelas que realmente muitos gostariam de ouvir.

Agora, logicamente acomodado tranquilamente e de mãos dados com o mouse, fica mais fácil tentar dizer o que pensamos sobre esse movimento. Ele é excelente e deveria ter acontecido há mais tempo, talvez sempre e paralelo ao discutido muda campos, hoje um mau falado em sem conserto jovem de apenas 20 anos.

Deixou-se por muito tempo esse movimento caminhar sozinho, sem o devido contraponto por parte da sociedade. A população eleitoral foi deixada de lado e só lembrada ou provocada, de 4 em 4 anos, já que tinha sido convencida desse movimento contra as chamadas "elites". Mas essa mudança não aconteceu e como manter no seu canto essa força invisivel de votos e vozes.

Líderes comunitários combativos e propositivos que poderiam incomodar, foram "convencidos" com um DAS e a partir daí, funcionavam como meros despachantes dos bairros que representavam e apenas reguladores das demandas sociais daqueles que o tinham como suas lideranças.

Líderes de movimentos sociais, aí incluindo as sindicais foram muitas delas também cooptadas e o aplauso e concordância foram a tônica desse longo período. A cidade que era pobre ficou milionária, sem no entanto pegar para si a missão de melhorar a vida população, pois melhor que ficasse pobre, sob pena de deslocar da barriga para o alto da cabeça o seu dispositivo de pensar. Muitas vozes emudeceram. Depois outros métodos para acalmar essa mesma força teriam que ser produzidos. Eram as pirâmides que intermediavam a insatisfação do eleitor estabeleciam a ponte com o robusto cofre oficial. E eles eram "convencidos" de que tudo iria mudar nos próximos quatro anos, porque novos arautos da "verdadeira mudança" teriam que para isso chegar ao poder. Era trocar o antigo pelo mesmo.

O movimento caminhou pro lado e deu no que deu, nem se precisa comentar. Basta dar uma chegada nos arquivos dos matutinos da cidade, mesmo aqueles fiéis a seus patronos.Sete prefeitos em 6 anos, avião preto lotado, chefes do executivo afastado pela justiça e depois retornados ao cargo por que fora convencida de que uma liminar era o remédio provisório até que se tivesse certeza ou não de que havia se equivocado quando se defrontara com o texto legal que provocara o afastamento.

Chegamos ao fundo do poço, mesmo para aqueles que usam os métodos não republicanos para a sua permanência no poder. O custo hoje é muito alto por que os "convencíveis" aumentaram o seu preço e a contrapartida da garantia da permanência no poder por 4 anos já não mais se tem.

É uma boa iniciativa, é maravilhosa. Já deveria ter acontecido há mais tempo. Hoje, embora acreditemos que não seja, pode ser rotulada de oportunismo ou manobras aliancistas de bastidores. No entanto, esse tipo de movimento ele é contra outro que tem a idade de 20 anos e não pode se exigir dele resultado imediato. Nada de ansiedade ou açodamento. É necessário que se reaproxime da população, mesmo com a face ruborizada, mas com a capacidade de reconhecer possíveis omissões e/ou equívocos. Muitos de nós, atores dessa caminhada cívico-democrática teremos que explicar por onde e com que andamos ao longo desses vinte poucos anos. É necessário que novas e mais pessoas se aproximem para dar robustez e sustentação ao movimento. Entidades religiosas e de classe também tem que ser convencidas de que podem e vem caminhar junto. Há a necessidade de que se desloque da pedra para as comunidades e tentar explicar que apesar desse silente comportamento, há um outro modo de se relacionar com elas e que os seus nativos devem e podem tomar parte da administração viva dessa rica cidade, desfrutando das suas riquezes e não ficar à espreita das migalhas que vão cair da mesa oficial de quatro em quatro anos.

A contribuição não é muita. Pode ser meio ácida, mas estou dentro. Nosso destino é nossa escolha!

terça-feira, 20 de julho de 2010

MAIS UMA REUNIÃO POLÍTICA



Acontece amanhã, quarta-feira, às 19.30 horas, na Associação de Imprensa Campista, mais uma reunião de partidos políticos para tratarem de Política (uma agenda para uma nova gestão para o Município de Campos), se não me engano, a terceira. Às duas primeiras não compareci. A primeira por que não fui chamado, a segunda não sabia onde. Mas essa a não ser que mudem o local, vou partir pra dentro.

Grande ocasião para se praticar visão coletiva, capacidade de compor, abrir mão, abdicar, pensar grande. Vou lá para conferir e tentar identificar sinceridade nos diversos pares de olhos que lá vão estar. A informação foi tomada emprestada no Planicie Lamacenta do eficiente pensador político Douglas da Mata.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

VAMOS TENTAR MAIS UMA VEZ?!




Na semana passada, alguns partidos (PT, PSDB, PV, PcdoB, PMDB e PPS) estiveram reunidos em um lugar qualquer da cidade, diante da expectativa de que hajam novas eleições no Município de Campos dos Goytacazes. Louvável a iniciativa, não só por essa conjectura, como também para um amplo debate, envolvendo toda a sociedade, diante dos últimos e lamentáveis episódios jurídicos, ora cassando, ora fazendo voltar cassados através de liminares ou marcando novas eleições colocando a nossa Campos dos Goytacazes exposta na mídia nacional como a cidade que em 6 anos, teve 7 prefeitos.


Apesar de já ter se decepcionado com movimentação similar produzida em um passado recente, onde os atores daquela movimentação não sincerizaram as suas ações ou apenas queriam se caficar, seja com a intenção subjetiva de ser o próprio candidato ou para robustecer uma possível aliança e/ou locação de legenda com algum candidato com maior capacidade eleitoral e de recursos.


Estamos na torcida para que desta feita, essa ação seja séria e que tenham realmente a intenção de encontrar um nome, que pode até ser o seu, mas que também tenha a humildade e inteligência para abrir mão em nome de alguém que tenha melhores condições de produzir adesões em nome de um projeto nobre para o nosso Município.


Há a necessidade de que se encontre, após um debate sério, alguém que tenha a coragem de sacrificar-se em nome do coletivo colocando em último plano o seu projeto pessoal.
Alguém que olhe nos olhos do eleitor e lhe diga que não tem nada pra dar a não ser um mandato honesto, transparente e sério a seu serviço e que o autorize a dar um bico na porta do seu gabinete se, passados 6 meses de governo, ele não cumprir o que for prometido.
Alguém que diga para o eleitor que se lhe oferecer qualquer vantagem em troca do seu voto, quando assumir o comando do município, vai ter que meter a mão, para pagar a quem lhe financiou, já que dinheiro não dá em árvore, nem tem na cidade uma similar da casa da moeda.


Se for assim, tô dentro. Além disso, sou um agente facilitador, já que não sou candidato.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

DESAGRAVO AO POVO DE CAMPOS



A mão de Deus ao fazer o mundo foi pródiga com o nosso continente e em especial com o nosso pedaço de chão e mar. Ciente de que apagaríamos o verde das nossas florestas de jequitibás, perobas e jacarandás e toldaríamos as águas dos nosos paraibas e itabapoanas de córregos e nascentes límpídas, reduzindo as possibilidades de muitos, colocou lá nas produndezas dos nossos faróis de São Tome, na natureza sábia que a tudo transforma e não se agride, como alternativa para as nossas escaramuças e bandeiras de descobertas, o ouro negro para acalentar nosso proceder padrasto que desertificou e tornou árido e improdutivo o nosso solo goitacá.


Do nada, nos transformamos econômicamente de uma hora para outra em um riquíssimo emirado guarani. Passados períodos desastrosos como o escravagismo e o exterminio dos nossos guerreiros das matas depois nos encarregamos de expulsar nossos nativos das terras e os jogarmos nas favelas e comunidades desassistidas, o santo óleo que brotava do mar era a esperança para resgatar os açoites e sofrimentos que nossos ancestrais sofreram em seus corpos e almas.

Era tanta riqueza que até uma lei foi necessária para royaltizar a sua abundância e pagar antigas e novas agressões ao nosso sofrido meio ambiente. No entanto,o homem, seja caboclo, índio, mameluco, que é o mais importante ente nessa natureza boa e mãe, não tem sido alcançado com esse novo eldorado de riqueza farta.

E por ser muita que dava até pra ter uma professora em cada casa, um médico ao lado de cada cama e duas ocupações bem remuneradas como alternativa para a escolha de cada ser que entra no mercado laborial a sua procura.


Mas não é isso que a população vê. Ainda existem salas vazias de quem ensina e daqueles que querem aprender. Quem tem a dor e a enfermidade procura sua cama nos postos e hospitais e ali não acha muitos dos remédios para sua dor e quando encontra um leito, muitas vezes aquele é o último de sua vida desassistida a ficar pelos corresdores cheios de sofrimento e dor entrelaçada por mangueiras e macas de longa esperas. Quando não é dessa forma, muitos, principalmente os mais jovens,vítimas da violência, estocam com suas vidas as estatísticas dos óbitos produzidos pela crescente ausência de oportunidades dignas para um cidadão que encontra em atividades ilícitas uma alternativa de trabalho.


Por isso, nesse dia, aqueles que tem a responsabilidade de administrar os governos e o bem público, independente dua sua sigla partidária ou ideologia precisam, além de novos juramentos e procedimentos, devem fazer ecoar aos cantos e ventos um retumbante grito de desagravo e um pedido de desculpas ao povo de Campos.

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